O MUNDO PARALELO, E VIRTUAL, DOS NÃO EMPREGÁVEIS!

20.1.18 BLOG SIMONE GALIB 0 Comments


  Se a palavra DESEMPREGO já assusta, imagine um mundo que caminha para colocar em seu dicionário o termo NÃO EMPREGÁVEL? Parece assustador. E, para aqueles que nasceram e viveram em outras épocas, é mesmo!


  Com a evolução da tecnologia, surgirão pessoas que não estarão apenas desempregadas, mas que não serão empregáveis, constituindo uma parcela improdutiva da sociedade. Quem diz isso é André Miceli, coordenador do MBA em marketing digital da Fundação Getúlio Vargas.

 Mas, como essa gente vai viver? Para o especialista, o grupo poderá ser sustentado por um sistema de renda básica universal. "Serão pessoas que não vão encontrar um espaço na sociedade que emerge. A tecnologia vai forçar o nascimento de novas profissões baseadas em novas habilidades, como análise de dados e programação", diz ele.

   Miceli explica que os millenials (geração nascida na época da tecnologia, principalmente depois dos anos 2000) mostram uma relação diferente com o "ter" - daí o crescimento cada vez maior das empresas de compartilhamento. Ou seja: eles não querem possuir, mas usufruir e, de preferência, a um bom custo-benefício.  

  "Eles serão inúteis, pois não produzem e não querem nada. Com isso, é muito provável que muitos vivam em um mundo paralelo. Vão jogar videogame e ficar nas redes sociais, sempre imersos em uma realidade virtual", afirma Miceli

   Porém, esse comportamento online, na visão do professor da FGV, reproduz atitudes ancestrais, porque a necessidade de pertencer, julgar e compartilhar a cultura estará sempre presente no universo virtual.

  "Queremos pertencer a uma tribo, fazer parte de grupos. Isso nos torna mais fortes". Ele lembra que no Brasil os jovens passam diariamente três horas em média navegando na internet e, segundo estatísticas, este número deve aumentar muito entre brasileiros de 16 a 24 anos.  

  Este caminho parece não ter mais volta!





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