TURISTAS DEIXAM VENEZA: DIFÍCIL TRAVESSIA!

14.11.19 BLOG SIMONE GALIB 0 Comments


          Turistas, moradores e comerciantes sofrem em Veneza desde que 85% da cidade foi inundada pela enchente, a segunda maior em 50 anos na história da cidade italiana, visitada por cerca de 12 milhões de pessoas por ano.

       A água atingiu quase 2 metros, danificando patrimônios históricos, como a Basílica de São Marcos. Os hoteleiros dizem que os prejuízos são imensos. Muitos estabelecimentos ficaram sem luz e sem bombas para remover a água.

       Hóspedes em quartos no térreo precisaram ser transferidos para andares mais altos na noite de terça-feira, 12, quando as águas subiram. A guarda costeira colocou barcos extras que trabalharam como ambulâncias aquáticas. 

       Com malas, galochas e guarda-chuvas, os visitantes tentavam atravessar a cidade. Ao longo do Grande Canal, os táxis ajudavam os passageiros a entrar pela janela visto que as pontes de embarque foram levadas pelas águas.

       Plataformas colocadas para servir de pontes também acabaram derrubadas pelos fortes ventos e o jeito encontrado por alguns turistas foi atravessar Veneza a nado. Nesta quinta-feira, vários museus permaneceram fechados, segundo as agências de notícias.

     Os fortes ventos também provocaram vários incêndios, incluindo um na Galeria Internacional de Arte Moderna Ca´Pesaro. Duas pessoas morreram. E a previsão é de mais chuvas para o sábado e domingo.


GOLPE NO CORAÇÃO

     
      Depois de sobrevoar a cidade na noite de quarta-feira (13), o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, disse que as inundações são "um golpe no coração do nosso país".


      "Dói ver a cidade tão danificada, seu patrimônio artístico comprometido e suas atividades comerciais de joelhos", escreveu Conte no Facebook. 

        Ele disse que iria acelerar a construção de defesas estruturais da cidade. Conte se referia ao projeto Mose - um sistema de barreira hidráulica para fechar a lagoa quando o nível do mar sobe e durante fortes tempestades.

       O projeto é antigo e não saiu até agora do papel por conta de denúncias de corrupção e super faturamento de preços. 

        O primeiro-ministro também prometeu medidas de emergência para esta quinta-feira, 14. Entre elas, uma indenização de até 5 mil euros para pessoas físicas e até 20 mil euros às empresas para compensar os prejuízos.

       







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