CORONAVÍRUS: DUOMO, SÍMBOLO DE MILÃO, FECHADO AOS TURISTAS. ITÁLIA REGISTRA A TERCEIRA MORTE!

23.2.20 BLOG SIMONE GALIB 0 Comments

      A epidemia de coronavírus acendeu o sinal de alerta em Milão, na região da Lombardia, no norte do país, a mais afetada pelo surto até agora. O Duomo, a catedral mais famosa da região, foi fechado aos turistas. E o Carnaval de Veneza, suspenso. A Itália tem mais de 150 casos da doença.

      As medidas de emergência em Milão incluem um toque de recolher, das 18h às 6h, dos estabelecimentos comerciais, bares, pubs, teatros, museus, institutos culturais e discotecas. Os restaurantes continuam abertos, por enquanto. 

       Elas foram decretadas neste sábado (22) depois que surgiu o primeiro caso na cidade: um médico dermatologista de uma clínica teve resultado positivo. 

       A Lombardia registrou a terceira vítima fatal, uma mulher na faixa dos 70 anos, que estava internada em um hospital de Cremona. As duas primeiras mortes também ocorreram na região. Até agora, os três casos fatais atingiram idosos. 

      Segundo a imprensa italiana, 11 cidades foram incluídas no decreto, atingindo uma população estimada em 50 mil pessoas. No Duomo as celebrações estão suspensas até pelo menos 25 de fevereiro. Só entram os fieis que desejam rezar.

       Milão também suspendeu as aulas e eventos de todos os tipos, de casamentos a funerais, incluindo atividades esportivas. Veneza cancelou os últimos dois dias do seu famoso Carnaval. As duas cidades estão na área de risco.

       Autoridades italianas afirmam que essas medidas podem ser estendidas por mais sete dias, dependendo da evolução do vírus.

        O governador de Milão, Attilio Fontana, descartou a princípio o isolamento de Milão, embora admita que, se houver necessidade, poderão ser tomadas outras iniciativas mais drásticas e rigorosas. Por ora, "isolar Milão é impensável", disse.

        Brasileiros com viagem marcada à Itália para os próximos dias, especialmente ao norte do país, devem ficar atentos ao desenrolar da epidemia, porque o turismo, com certeza, sofrerá os efeitos das quarentenas.

       

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