CORONAVÍRUS: FECHAR AS FRONTEIRAS OU NÃO? A QUESTÃO É POLÊMICA!

1.2.20 BLOG SIMONE GALIB 0 Comments

      As restrições de viagens são realmente importantes para evitar o crescimento do coronavírus no mundo?

      O assunto começa a ganhar força depois que vários países fecharam suas fronteiras com a China, onde a doença surgiu em dezembro de 2019.      

      Os EUA e a Austrália informaram que vão negar a entrada de todos os estrangeiros que estiveram naquele país. Rússia, Japão, Paquistão, Cingapura e Itália tomaram atitudes semelhantes. E algumas das principais companhias aéreas do mundo cancelaram seus voos à China.

    Cidadãos americanos e residentes dos EUA, que retornam da província de Hubei, onde o surto começou, ficarão em quarentena por 14 dias.

    Já os que visitaram outros lugares da China poderão monitorar suas próprias condições por um período semelhante. O país tem 7 casos confirmados e outras 191 pessoas estão em observação.

     Especialistas globais de saúde se manifestam contra essas medidas. Eles entendem que as restrições de viagens podem ser prejudiciais, impedindo o compartilhamento de informações e afetando a economia.

    A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que sejam feitos exames nas fronteiras. Isso porque o fechamento pode acelerar a propagação do vírus, com viajantes entrando em países não oficialmente.

BALANÇO MUNDIAL

   O boletim do Ministério da Saúde, atualizado neste sábado (1º) eleva de 12 para 16 os casos suspeitos em cinco estados do Brasil. Não há no momento nenhum caso confirmado e outros dez já foram descartados.

   O maior número de casos suspeitos foi registrado em São Paulo: oito pessoas estão sendo monitoradas.

    Enquanto isso no restante do mundo, oficialmente, o número de mortes provocadas pelo vírus é de 259. Todas ocorreram na China, a maioria na província de Hubei, origem da doença.
   
    Cerca de 12 mil casos foram confirmados, mas em torno de 100 deles ocorreram fora da China, uma proporção ainda pequena.

    Mas, a Universidade de Hong Kong estima que esses números podem ser bem maiores. Mais de 75 mil pessoas podem ter sido infectadas na cidade de Wuhan, acreditam os especialistas.

     De qualquer forma, o número de casos no mundo já supera o da epidemia semelhante (vírus Sars), que afetou vários países em 2003.

    Vale lembrar que a taxa de mortalidade do coronavírus é bem menor que a do Sars.

    Enquanto não há vacina e nem consenso, a prevenção é o melhor remédio! 


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