DEPRESSÃO ENTRE BRASILEIROS AUMENTA 90% DURANTE PANDEMIA, DIZ PESQUISA!
É o que mostra recente pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UERJ), publicada online pela revista especializada The Lancet.
O estudo foi feito com 1.460 pessoas em 23 estados, que responderam a um questionário online com cerca de 200 perguntas, entre os dias 20 de março e 20 de abril.
A coordenação é de Alberto Filgueiras, do Instituto de Psicologia da UERJ em parceria com o hospital YaleNew Haven, dos EUA. Filgueiras diz que houve um agravamento da saúde mental desde o início da pandemia.
O levantamento mostra que os sintomas de estresse agudo aumentaram de 6,9% (na primeira fase) para 9,7% na segunda etapa (de 15 a 20 de abril).
Já os casos de depressão saltaram de 4,2% para 8%, enquanto a crise de ansiedade foi de 8,7% para 14,9%.
Durante a epidemia as mulheres são mais propensas à ansiedade e depressão, principalmente as que se mantêm trabalhando, porque acumulam tarefas domésticas e o cuidado com os filhos, que estão em casa. É uma tripla jornada.
Tanto homens quanto mulheres do grupo de trabalhos essenciais (entregadores, funcionários de farmácias e profissionais de saúde, entre outros) também ficam mais estressados e ansiosos em relação aos que ficam em casa porque se sentem mais vulneráveis ao contágio do vírus.
Já os principais fatores da depressão durante o isolamento são a idade avançada, o baixo nível de escolaridade e o medo de transmitir a doença aos mais vulneráveis. Em casas onde vivem idosos, esse nível de preocupação aumenta muito.
Por isso, é importante procurar ajuda profissional, como a terapia online, quando surgirem sintomas físicos, como insônia, alteração de apetite, taquicardia e falta de energia para realizar tarefas.
Preste também atenção no seu estado de humor. Solidão, melancolia, insegurança, pensamentos negativos e falta de esperança são alguns indícios de que a sua saúde mental está precisando de cuidados!
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