OXFORD DEFENDE VACINAÇÃO DE EMERGÊNCIA A MÉDICOS ATÉ O NATAL NO REINO UNIDO!
A pressa em vacinar a população toma conta do mundo: no Reino Unido, médicos e pacientes de alto risco deverão ser imunizados com a vacina de Oxford antes do final do ano.
A informação é de Adrian Hill, professor e fundador do Instituto Zenner da Oxford, que comanda o projeto em parceria com a AstraZeneca, informa o jornal Daily Mail.
Ele disse que a "aprovação de emergência" permitiria aos mais necessitados receber a dose, enquanto os testes finais ainda estão em andamento.
Na sequência, viria a autorização geral para que o restante da população recebesse a vacina, a partir do início de 2021.
Ele admitiu, no entanto, que o tempo estava apertado para iniciar a vacinação antes do Natal, mas insistiu que isso é realmente o possível, diz o jornal britânico.
"Bilhões de doses já estão sendo produzidos em dez fábricas em todo o mundo por um consórcio liderado pela farmacêutica AstraZeneca", afirmou.
Segundo ele, o Reino Unido chegará "ao estágio em que haverá imunidade coletiva por meio da vacinação".
Isso porque duas fases de testes clínicos bem-sucedidos mostraram que a vacina Oxford é segura e desencadeia uma forte resposta imunológica.
Os testes da fase três estão agora em estágio avançado.
O Instituto Jenner está realizando testes em nove locais na Grã-Bretanha, com 10 mil voluntários; no Brasil e na África do Sul. Outros são feitos por seus parceiros na Índia e nos Estados Unidos.
A próxima fase crítica do processo será a 'revelação' dos resultados do ensaio, trazendo dados dos participantes que receberam a injeção em comparação com o grupo do placebo.
Até então, nem os participantes nem os próprios pesquisadores dos ensaios sabem quem recebeu a vacina ou o placebo - um processo conhecido como “duplo cego”.
Na semana passada, um médico brasileiro voluntário, que participava dos testes morreu, aos 28 anos, vítima de coronavírus. E não há ainda nenhuma informação oficial sobre o assunto.
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