ELEIÇÕES 2020: COBERTURA DA FOX NEWS TRAZ AO DEBATE O PAPEL DO JORNALISMO!

26.11.20 BLOG SIMONE GALIB 0 Comments


    A audiência da Fox News estaria caindo entre os republicanos desde as eleições no início de novembro.

      Uma pesquisa da Morning Consult indica que os índices de favorabilidade da emissora despencaram 13% desde que começou esse imbroglio envolvendo as apurações, diz o site Business Insider.

    O fato é que a TV a cabo preferida de Trump se viu no olho do furacão dos acalorados desdobramentos das denúncias de fraudes nas eleições americanas.

   Nem sempre foi possível, ou será possível, concordar com o presidente. E o jornalismo tem como principal tarefa questionar os fatos, mostrar os dois lados da mesma situação e, assim, permitir que o leitor/telespectador forme a sua própria opinião. Não é o que acontece hoje!

     Recentemente, até mesmo Tucker Carlson, um dos mais fervorosos defensores de Trump, sofreu críticas por afirmar que um dos advogados do presidente não conseguiu apresentar nenhuma evidência de fraude eleitoral.

 
  Mesmo assim, a Fox News ainda apresenta as matérias mais imparciais da cobertura jornalística americana sobre o complicado processo de apuração das eleições 2020.

  Talvez seja justamente por isso que a emissora teve um excelente ano e não perdeu credibilidade. Ao contrário: o programa de Carlson se tornou o mais visto na história das notícias de TV a cabo.

    As últimas avaliações da Nielsen relatam que a Fox News manteve uma média de 2,3 milhões de telespectadores na programação diurna e 4,7 milhões no horário nobre.

    

  Essa questão é importante para levar ao centro do debate o real papel do jornalismo, que é o de informar sem deturpar a notícia ou tomar partido de um ou outro candidato, como virou praxe na mídia.

  Enquanto a maioria da imprensa americana projetou a vitória de Joe Biden, não é possível ignorar a batalha judicial em andamento, muito menos as graves denúncias de fraudes feitas pela campanha de Trump, que precisam ser apuradas. Mas, a imprensa as classifica de "bizarras".

  Assim como os jornalistas não podem chamar Biden de presidente eleito, porque simplesmente não foi nomeado legalmente, e nem tratar Trump com descaso, porque ele ainda é o presidente da nação.

  Nem sempre a realidade é a que idealizam os empresários dos grandes meios de comunicação, os jornalistas ou os próprios eleitores.

 A opinião pessoal, ou a torcida, não pode se sobrepor aos fatos. Eles, sim, são soberanos!






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