VIAGENS INTERNACIONAIS AINDA SÃO UM SONHO DISTANTE!

21.4.21 BLOG SIMONE GALIB 0 Comments

 

  Se algum brasileiro pensa na possibilidade de viajar à Europa nos próximos meses, esqueça. A França, por exemplo, diz que pretende suspender progressivamente as restrições no início de maio. Mas, somente para cidadãos franceses, europeus e americanos. 

  Só que para a reabertura das viagens internacionais, o país precisa superar alguns desafios relacionados à pandemia. E não são pequenos.

  O primeiro deles é reduzir o número de casos diários: na última semana, a média foi de 33 mil (em novembro estava em torno de 56 mil).

  As autoridades de saúde dizem que houve uma queda, mas reconhecem que o nível da epidemia é alto, o que pode dificultar a reabertura do país no mês que vem.

  Os próprios franceses ainda enfrentam medidas de restrição, com toque de recolher a partir das 19h, comércio não essencial e bares fechados desde outubro de 2020. Eles também só podem se locomover a uma distância de 10 km de suas próprias casas.

  Segundo o presidente Emmanuel Macron, o país só poderá reabrir quando o número de infecções diárias estiverem na casa dos 5 mil.

  Há ainda a questão das vacinas, cujo processo na União Europeia caminha a passos lentos. No bloco, apenas 20% dos habitantes adultos receberam uma vacina. Na França, o número é de quase 19%.

  A meta da UE é ter pelo menos 70% de vacinados até meados de julho, em pleno verão.

  Outro requisito a ser cumprido é o certificado de viagem digital, que deve estar em pleno funcionamento em todos os países do bloco até 17 de junho de 2021.

   Para o Brasil, que enfrenta uma severa segunda onda de covid e as vacinas ainda são insuficientes para uma população de mais de 210 milhões de pessoas, viajar ao exterior, por enquanto, é um sonho distante.

  Além de vários países terem fechado suas fronteiras para os brasileiros, como é o caso da França, a muito curto prazo ninguém vai conseguir cruzar o Atlântico sem seu certificado de vacinação e testes negativos de covid.

   Que pena, não?

  









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