HOSPITAIS AMERICANOS DEMITEM EM MASSA PROFISSIONAIS DE SAÚDE NÃO VACINADOS!

28.9.21 BLOG SIMONE GALIB 0 Comments

    Alguém conseguiria imaginar que pessoas, vivendo em regimes democráticos, seriam discriminadas e até demitidas de seus empregos por se recusarem a tomar vacinas? Pois isso virou rotina em alguns países.

  Primeiro, foi a França que suspendeu centenas de profissionais de saúde, sem direito à remuneração, por desobedecerem as ordens do presidente Emmanuel Macron de receberem a vacina contra a covid-19. 

  Agora, o mesmo fato se repete nos Estados Unidos, até então a maior democracia do planeta.

  Na Carolina do Norte, cerca de 175 funcionários da área de saúde foram demitidos de um sistema hospitalar. A medida foi considerada uma das maiores rescisões em massa de todos os tempos. 

  A Novant Health é uma rede hospitalar que inclui 15 hospitais, 800 clínicas e centenas de outras instalações em quatro estados americanos, empregando mais de 35 mil pessoas.

  Há alguns dias, o grupo anunciou que cerca de 375 de seus funcionários tinham sido suspensos. Eles receberam cinco dias para cumprir a determinação da empresa de tomar a vacina.

  Alguns obedeceram, mas outros 175 não e foram dispensados. A única exceção foi aberta aos que enviaram uma justificativa religiosa ou isenção médica aprovada.

  Mesmo assim, devem se submeter a testes semanais de covid, usar máscaras e proteção ocular durante o trabalho.

  A Indiana University Health, o maior sistema hospitalar do estado, também demitiu cerca de 125 trabalhadores não vacinados.

  Eles haviam sido suspensos por duas semanas, prazo dado para que tomassem a vacina, sem remuneração. Os que não acataram - 61 deles trabalhando em período integral - foram obrigados a deixar os empregos.

  Em Nova York, os profissionais de saúde tinham até a última segunda-feira para cumprir ordem estadual determinando que recebessem a vacina COVID-19 ou não trabalhassem.

  Antes da ordem, executivos de hospitais de Nova York demonstraram preocupação de que a mudança forçaria seus sistemas a encerrar certos serviços, incluindo maternidades e departamentos de cirurgia eletiva.

  No Brasil, os funcionários que se recusarem a tomar a vacina também podem ser demitidos por justa causa uma vez que o Supremo Tribunal Federal estabeleceu ser constitucional cobrar vacinação obrigatória.

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