EUA AUMENTAM INTERVALO ENTRE VACINAS PARA CONTER MIOCARDITE!

23.2.22 BLOG SIMONE GALIB 0 Comments

    Agora é oficial: os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) ampliaram oficialmente nos EUA o calendário entre um dose e outra das vacinas contra a covid-19 diante da elevada taxa de inflamação cardíaca relatada por vários grupos.

  Até então, os americanos eram instruídos a tomar duas doses das vacinas Pfizer e Moderna, as duas mais usadas no país e que usam tecnologia mRNA.

  A segunda injeção da Pfizer deveria ser tomada 21 dias após a primeira e a da Moderna, 28 dias.

  Agora, a orientação é que as pessoas podem esperar até dois meses entre a primeira e a segunda dose.

  Existe também a expectativa de que intervalos mais longos ofereçam melhores respostas do sistema imunológico.

  Isso porque a eficácia da vacina diminui com o tempo e mostrou que não surte efeito contra a variante Ômicron.

  Até Bill Gates, um grande investidor em vacinas, disse recentemente que a Ômicron funciona como uma vacina e imunizou a população mundial com maior êxito do que as próprias vacinas.

  Segundo a imprensa americana, o prolongamento do intervalo ocorre em função de taxas mais altas do que estavam previstas da incidência de miocardite e pericardite (dois tipos de inflamação do coração).

  Esses efeitos adversos foram registrados em homens com menos de 40 anos e em algumas mulheres depois de receberem uma segunda dose da vacina da Pfizer ou da Moderna.

  O próprio CDC reconhece em seu site que, "embora o risco absoluto permaneça pequenos, o risco relativo de miocardite é maior para homens entre 12 e 39 anos, podendo ser minimizado com um intervalo maior entre a primeira e segunda doses".

  Vários países, como o Canadá, já haviam alterado há alguns meses esse intervalo. E muitos estudos sugeriram que o risco em alguns grupos de miocardite após a vacinação era maior do que contrair a covid-19.








 

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